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Setor de estética oferece 2 mil vagas

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GISELE TAMAMAR

Profissionais de estética qualificados estão em falta no mercado. Estimativa do Sindicato dos Empregadores em Empresas e Profissionais Liberais em Estética e Cosmetologia do Estado de São Paulo (Sindestética) aponta a existência de 2 mil vagas disponíveis no Estado, sendo 1,2 mil na capital, para profissionais especializados em estética facial e corporal, massagem, depilação e maquiagem definitiva.

Desde janeiro, a profissão de esteticista é reconhecida por meio da Lei 12.592, regulamentação que ajudou a aumentar a busca por trabalhadores qualificados, com cursos técnicos. O salário desses profissionais varia de R$ 900 a R$ 1,2 mil – mais comissão. Quem atua como autônomo chega a ganhar até R$ 3,5 mil. Além das tradicionais clínicas de estética, resorts, hotéis, navios de luxo, academias e hospitais também estão em busca de mão de obra.

Quem quiser se candidatar a uma das vagas pode entrar em contato com o sindicato, que terá seu currículo avaliado e encaminhado a uma empresa próxima de sua residência. “O profissional precisa sempre se especializar. O campo de atuação é muito amplo, o ideal é escolher a área que gosta para atuar”, explica a presidente do Sindestética, Daniela Lopez.

Empresas do ramo têm dificuldade em encontrar trabalhadores especializados para preencher seus quadros (Foto: EVELSON DE FREITAS / AE - 27/7/2010)


Os autônomos também têm a possibilidade procurar ajuda do sindicato, que pode direcionar o trabalhador para atuar em hotéis e navios, por exemplo.

A Onodera Estética — empresa que tem 53 unidades no País — tem dificuldade em achar profissionais dentro do perfil desejado. “Além da qualificação técnica, buscamos um profissional que saiba se relacionar com o cliente, saiba trabalhar em equipe e tenha interesse em se atualizar, por exemplo”, diz a diretora da rede de franquias Onodera, Lucy Onodera.

A companhia chega a pagar entre 20% a 30% a mais do que há dois anos a seus funcionários em razão da situação do mercado.

Cursos
Na área de qualificação, uma opção é o curso técnico do Centro Avançado de Estética Payot, que registra crescimento de 15% a 20% ao ano. De acordo com a diretora de ensino do centro, Solange Gonçalves de Oliveira Hid, a faixa etária das alunas é bem diversificada. Mas a maioria (50% a 60%) está em busca da primeira profissão. O restante pretende mudar de área ou busca ampliar seus conhecimentos.

Já a Universidade Anhembi Morumbi oferece o curso de graduação com duração de três anos. “É um mercado crescente, que inclui o consumo de cosméticos, serviços de beleza e bem-estar. Com isso, os profissionais do setor têm mais oportunidades de atuação”, destaca Cristina Duarte, coordenadora da graduação em Estética da instituição de ensino superior.

Alternativa
Segundo Cristina, atuar na indústria é uma alternativa para o profissional, que pode atuar nos centros técnicos para ministrar treinamentos e fazer testes de eficácia de cosméticos. A bolsa-auxílio do estágio em estética varia de R$ 800 a R$ 2 mil.

“O profissional de estética tem três focos: saúde, beleza e tecnologia. E pode escolher uma entre diversas áreas de atuação”, diz Cristina.

O curso também inclui aulas de marketing e gestão para quem pretende abrir negócio próprio. “Cada empresa emprega, em média, entre seis e 12 profissionais. Temos um mercado crescente, mas pouca mão de obra qualificada”, finaliza Daniela Lopez, do Sindestética.


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